domingo, 6 de dezembro de 2009

PÓ MÁGICO (por Carolina de Matos Biasi)


Nina era uma borboleta muito sapeca e querida pelos bichos da floresta Primavera. Certo dia seu amigo, um sapo chamado Vick, aparece de repente muito nervoso a procura de Nina. Tinha acontecido uma tragédia em uma floresta próxima e só Nina podia auxiliá-lo.
Vick a encontra e conta o que aconteceu: diz que a floresta Inverno está contaminada pelo vírus da tristeza e só ela poderia levar a alegria de volta. Através de sua sapequice e amor, ela iria trazer novamente a paz , distribuindo beijinhos nas plantas e árvores.
Foram à floresta Inverno e chegando lá, Nina começa a distribuir sua alegria em forma de beijinhos e a alegria volta a reinar.
Nina ficou reconhecida em todas as florestas de sua região como a borboleta que transmite alegria.
Então a partir disso Vick sugere que Nina crie, com ajuda de um cientista amigo deles, um pó que transmitisse sentimentos bons para todos os lugares que necessitasse de alegria.
Ela gostou da idéia e cria o pó. Criado o pó Nina distribui-o , a fim de que terminasse a tristeza em todo o mundo.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Projeto


Esse projeto desenvolveu-se através de uma pesquisa na internet sobre trabalhos com literatura infantil com crianças de comunidades carentes. Localizamos no site: http://www.tudoagora.com.br/noticia/23407/Projeto-social-de-literatura-infantil-executado-no-Piaui-e-exemplo-para-o-Pais.html
um projeto coordenado pela professora, educadora e poetisa Régia Adriana, da escola municipal Mário Covas, na comunidade Alto da Ressurreição, zona sudeste de Teresina – Piauí. Esse trabalho consiste em sensibilizar as crianças para o ato de ler com alegria, espontaneidade por meio da ludicidade e da arte, descobrindo e desenvolvendo as várias inteligências múltiplas nas crianças, compreendendo os talentos da oratória, da dança, da dramatização, da música; mas sempre se apoiando no ato de ler os vários gêneros literários. (contos tradicionais e modernos, poesia, fábula, novela e romance).
Para muitas crianças, a escola representa a única oportunidade de ler que elas têm. É necessário, portanto, propiciar, nas salas de aula e salas de leitura, a dinamização da cultura viva, diversificada e criativa, que representa o conjunto de formas de pensar, agir e sentir da nossa gente, nossas crenças, expectativas e esperanças. É também estar aberto para outras culturas.
A leitura é um processo amplo, que envolve a produção do sentido. De nada adianta ler sem compreender, ouvir sem gostar. É no encontro com qualquer forma de Literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar, ou enriquecer sua própria experiência de vida.Com base nessa pesquisa, convidamos a Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora de Fátima, localizada na Vila Fátima, Bairro Bom Jesus de Porto Alegre para conosco, trabalharmos esse aspecto da Literatura Infantil de uma forma lúdica com seus alunos, como iremos apresentar no nosso plano de ensino.

A metodologia adotada para o trabalho com a Literatura Infantil


O emprego da Literatura como recurso pedagógico, conforme apontamos, é de grande importância para a aprendizagem, para o desenvolvimento da criatividade e da capacidade crítica dos alunos e, ainda, como forma de incentivo para a prática de leitura, em ambientes e horários diversos.
São utilizadas diversas técnicas nos encontros de Literatura, destaque para:

a) simples narrativa: técnica cativante e fascinante, que se caracteriza pela narração da história sem auxílio de materiais, apenas apoiando-se nas expressões corporais e faciais e tons de voz do narrador;
b) auxílio do livro: configura-se pela leitura do texto do livro e da amostra das suas ilustrações,
criando um contexto que envolve a criança no enredo;
c) livro ampliado: grandes ilustrações e grandes detalhes do livro contado;
d) flanelógrafo: mural onde são colocados os personagens e o cenário da história; destina-se ao conto de histórias acumulativas;
e) gravetos e fantoches: técnicas cativantes, que prendem a atenção dos ouvintes, pois cada personagem é construído individualmente, com tecido (fantoche) ou papel e graveto;
f) maquete: tanto o cenário como os personagens podem ser feitos com isopor, espuma; conforme o desenrolar da história, eles podem mudar de lugar ou outros itens podem ser acrescentados.

Ao final de cada história, na perspectiva de formação do leitor crítico e de significados, as ideologias e os valores emanados pelas histórias eram discutidos. Em seguida, os alunos recebem materiais para a elaboração de uma interpretação crítica da história, empregando pintura, colagem, modelagem, origami, construção com sucatas, dobraduras. A música é, também, um bom recurso que pode ser utilizado no início, no decorrer ou no término da atividade.

As atividades propostas no plano de trabalho são baseadas na leitura de fábulas, livros infantis e poesias. Abaixo, estão relacionados os livros a serem utilizados e as técnicas propostas:


1º ENCONTRO:
a) Livro: Menina Bonita do Laço de Fita – Ana Maria Machado. Técnica: Simples Narrativa, mostrando as figuras do livro. Atividades: - Discussão sobre o tema racismo. – Desenhar o que mais gostou da história ou o que marcou na discussão, em papel A3 ou em sulfite, utilizando giz de cera, giz de lousa molhado, tinta guache ou lápis de cor.

b) Fábula:
A Raposa e as Uvas – La Fontaine –
http://www.contandohistoria.com/a_raposa_e_as_uvas.htm
Atividade: Ler a Fábula e introduzir modificações na história como: alterar o final, incluir novos personagens e cenários, enfim, interferir no texto à vontade.


2º ENCONTRO:

a) Livro: A Barata Medrosa e o Coronel Baratinado – Luzia de Maria. Técnica: Livro ampliado, mostrando as figuras do livro em tamanho maior. Atividades: - Discussão sobre o tema medo. Atividade: desenhar o que mais causa medo, em papel A3 ou em sulfite, utilizando giz de cera, giz de lousa molhado ou tinta guache.

b) Livro: A Bolsa Amarela – Ligia Bojunga . Técnica: Simples Narrativa, Discussão: O Livro “A bolsa Amarela” conta a história de uma menina que tinha uma bolsa amarela. Nessa bolsa ela guardava suas emoções, coisas que ela não queria compartilhar com ninguém. Seus segredos. Atividade: Contar uma história revelando o que guardaria em sua bolsa amarela.

3º ENCONTRO:
a) Livro:
Bolo Fofo – Os Pingos – Mary França, Eliardo França. Técnica: Uso de fantoches, mostrando o Pingo-de-Flor, representado por um fantoche. Atividades: - Discussão sobre o tema cooperação. - Fazer o Pingo-de-Flor, com bexiga e papel crepom ou papel espelho.

b) Poesia: CDs: A Arca de Noé - volumes 1 e 2 (poemas de Vinícius de Moraes). Atividades: - Leitura e Execução das canções e poemas musicados.


4º ENCONTRO:
a) Livro: Armazém do Folclore – Ricardo Azevedo. Técnica: Flanelógrafo,
apresentando figuras do folclore brasileiro. Atividades: - Discussão sobre o folclore brasileiro,
contando outras histórias lembradas pelos alunos e sobre as crenças e os medos em relação ao
folclore brasileiro. Atividade: Esculpir o que mais gosta do folclore, utilizando massa de modelar ou argila.

b) Teatro: Organizar um grupo de alunos em que cada um representará um personagem do folclore brasileiro.


5º ENCONTRO:

A METODOLOGIA ADOTADA PARA O TRABALHO COM OS JOGOS


A metodologia de ensino adotada pelo eixo “Jogos” visa a mostrar às crianças que as ações motoras contribuem para a formação integral do indivíduo. Como foi destacado anteriormente, esse eixo apresentou os movimentos como uma forma de linguagem, tentando mostrar que podemos expressar vontades, sentimentos e conhecimentos via expressão corporal. Para tanto, as crianças necessitam se apropriar de formas de movimento presentes na cultura corporal.

Dessa forma, os conteúdos e as metodologias desse eixo variaram de acordo com a faixa etária das crianças, com o espaço disponível nas escolas e com o número de salas que as escolas possuem.

As atividades iniciam com a apresentação dos alunos, e, após essa apresentação preliminar, usualmente, a aula começa com uma brincadeira cantada. A complexidade e natureza das brincadeiras cantadas variam de acordo com a faixa etária dos participantes, sendo que brincadeiras em que predominam a imaginação e a fantasia são selecionadas para as crianças menores, enquanto , para as crianças maiores, são privilegiadas brincadeiras cantadas e caracterizadas por uma maior movimentação, discussão de estratégias e regras mais complexas. Na continuidade da aula, propomos de três a quatro atividades, sempre utilizando algum tipo de material, como bastões, arcos, cordas, bolas, entre outros. Podemos destacar, ainda, uma proposta de aula que enfatiza o resgate das brincadeiras populares. Nessa proposta, é feito um circuito, onde todas as crianças podem vivenciar brincadeiras da cultura lúdica popular, que requerem materiais de fácil acesso, como petecas, saquinhos de areia (três marias), elástico (pular em trios) e malabares (artes circenses), entre outras atividades.

Após a realização das atividades motoras planejadas, proporcionamos momentos de criação ou de modificação das atividades sugeridas pelas próprias crianças. Esse momento de criação, no qual as crianças modificam as formas, as regras e os conteúdos de atividades conhecidas e/ou aprendidas na aula, visa a um investimento nos conteúdos atitudinais, pois, nesse momento de negociação, os alunos exercitam algumas capacidades presentes no cerne das relações
interpessoais, como, por exemplo, troca de pontos de vista e o respeito à diversidade de idéias e
de alternativas. Além disso, estimulava o desenvolvimento de outras faculdades humanas, como o pensamento e a autonomia.

O eixo da brincadeira e do jogo almeja a ampliação da cultura lúdica dos educandos; por isso, são propostas, de forma prioritária, atividades novas, que ampliem o repertório das crianças, para que assim possam levar as atividades aprendidas para outros espaços sociais, isto é, que vivenciem as atividades em outros momentos, além daquele na escola. Dessa forma, esse eixo de atividades busca, por meio do resgate e do aprendizado da cultura popular lúdica, proporcionar situações de ensino-aprendizagem que transformem a escola num espaço privilegiado para o desenvolvimento dos diversos domínios humanos: cognitivo, social, moral, afetivo e motor.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A importância da leitura e literatura infantil na formação das crianças e jovens


A infância é o melhor momento para o indivíduo iniciar sua emancipação mediante a função liberatória da palavra. Na leitura, por meio dos sentidos, a criança é atraída pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio fácil e pelas possibilidades emotivas que o livro pode conter. Esse jogo com o universo escondido no livro pode estimular no pequeno leitor a descoberta e o aprimoramento da linguagem, desenvolvendo sua capacidade de comunicação com o mundo.
Esses primeiros contatos despertam na criança o desejo de concretizar o ato de ler o texto escrito, facilitando o processo de alfabetização. A possibilidade de que essa experiência sensorial ocorra será maior quanto mais freqüente for o contato da criança com o livro.
É de extrema importância para os pais e educadores discutir o que é leitura, a importância do livro no processo de formação do leitor, bem como, o ensino da literatura infantil como processo para o desenvolvimento do leitor crítico.
Assim, com relação à leitura e à literatura infantil, pais e professores devem explorar a função educacional do texto literário: ficção e poesia por meio da seleção e análise de livros infantis; do desenvolvimento do lúdico e do domínio da linguagem; do trabalho com projetos de literatura infantil em sala de aula, utilizando as histórias infantis como caminho para o ensino multidisciplinar.
Estratégias para o uso de textos infantis no aprendizado da leitura, interpretação e produção de textos também são exploradas com o intuito final de promover um ensino de qualidade, prazeroso e direcionado à criança. Somente desta forma, transformaremos o Brasil num país de leitores.